quinta-feira, maio 21, 2009

MARIA BRITES NUNES


A pergunta fundamental, num blogue como o meu, será:
- Quem é Maria Brites Nunes?
A resposta mais natural e lógica que posso dar:
- É a minha querida cunhada, a minha melhor amiga.

A seguir:
Nasceu em Portimão a 18 de Abril de 1951, reside em Lagos, com carácter permanente desde 1984. É funcionária administrativa do Ministério da Saúde, dirigente do Sindicato da Função Pública do Sul e Açores e deputada na Assembleia Municipal de Lagos desde 2005, eleita nas listas da CDU.
Com José Alcobia e João Carlos Brandão é co-autora do livro O problema Colonial” da editora Assírio &Alvim, publicado em Junho de 1974.
Foi candidata à Câmara Municipal de Benavente nas Eleições Autárquicas de Dezembro de 1979.
Sócia fundadora da Associação de pais e Encarregados de Educação da escola Preparatória de Lagos, criada em Maio de 1989. Tesoureira da 1ª Direcção da mesma Associação no ano lectivo 1989/90. Foi eleita para os órgãos sociais da Associação de Pais e Encarregados de educação da Escola secundária Júlio Dantas nos anos lectivos de 1990/91, 1991/92 e 1992/93.
Eleita Primeira Secretária da Mesa da Assembleia de Freguesia de S. Sebastião de Lagos, de Janeiro de 1994 a Dezembro de 1997.
Membro da Assembleia de freguesia de Santa Maria do Concelho de Lagos, de Janeiro de 1998 a Dezembro de 2001.
Integra as Candidaturas da CDU à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de faro nas Eleições Legislativas de Outubro de 1999, Março de 2002 e Fevereiro de 2005.
Integra a lista da CDU candidata à Câmara Municipal de Lagos nas Eleições Autárquicas de Dezembro de 2001.
Integra o Conselho Municipal de Segurança do Município de Lagos de Janeiro de 2000 a Outubro de 2005.

Embora fora de tempo, quero deixar aqui, com todo o orgulho, uma intervenção feita pela minha cunhada, Maria Brites Nunes, pessoa que muito admiro por todas as suas qualidades, nomeadamente e sempre em primeiro lugar, as humanas, que a diferencia da maioria dos políticos que conheço.

Por essa e todas as demais razões, é nela que vou votar, nas próximas eleições autárquicas, para Presidente da Câmara Municipal de Lagos.



INTERVENÇÃO DA CDU NA SESSÃO SOLENE
COMEMORATIVA DO 35º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL
PROFERIDA PELA DEPUTADA MUNICIPAL MARIA BRITES NUNES


Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal
Demais Autarcas
Ex.mo representante da Associação 25 de Abril, Senhor Coronel Glória Dias
Eleitos da Assembleia da Juventude
Minhas senhoras e meus senhores

O 25 de Abril completa hoje 35 anos. É um adulto ainda jovem e pujante e ter chegado a esta idade enche-nos de alegria.
Se do ponto de vista da História 35 anos constituem um tempo curto, para nós, para todos os que lutaram por Abril, para todos os que o construíram, para todos os que ao longo destes anos defendem palmo a palmo as suas conquistas, estes são longos anos que constituem um denso, rico e inesquecível património construído no dia a dia de sonhos, de luta, de acção criadora e transformadora, de resistência.
No entanto as altas expectativas que tivemos há 35 anos estão defraudadas. Do país mais igualitário, mais solidário, mais participativo por que lutávamos chegámos ao desalento e desilusão de hoje.
Temos hoje, é verdade, mais e melhor saúde, educação, temos mais acesso à habitação, mas vivemos no quadro de um brutal agravamento das condições de vida da população e de contínua degradação da situação económica.
Esta situação é o resultado dos ataques sistemáticos às conquistas e realizações da Revolução de Abril, às tentativas de desmantelamento das funções sociais do Estado, ao empobrecimento da democracia e a crescentes desigualdades na distribuição do rendimento nacional.
Bem pode agora vir o Partido Socialista deitar as culpas para cima da crise internacional. A verdade é que a crise do capitalismo apenas veio evidenciar a fragilidade económica e a degradação social provocada por anos a fio de alternância entre PS e PSD, com ou sem CDS, sempre no mesmo rumo de injustiça e declínio nacional.
É necessária uma ruptura e inversão real das políticas económicas, assente na propriedade social dos sectores básicos e estratégicos, na valorização do trabalho e dos trabalhadores, com a melhoria dos salários e das condições de vida como factor essencial de dinamização da economia.

ASSIM,
Comemorar Abril é dar vida e sentido aos valores e conquistas da Revolução é abrir um caminho de esperança num país mais justo, moderno e soberano.

Comemorar Abril é um momento e uma oportunidade de dizer não à política de direita e condenar a acção do actual governo.

E é também um momento para exigir uma mudança que coloque no centro da intervenção política
- a elevação das condições de vida
- o emprego com direitos
- o aumento dos salários e pensões
- o reforço das prestações sociais e dos serviços públicos
- a defesa da produção e soberania nacionais
- um outro papel do estado na economia, nomeadamente nos sectores estratégicos, colocando-os ao serviço do povo e do país.

Estes são os caminhos que urge abrir com a força e a luta dos trabalhadores e do povo, para com Abril de novo retomarmos a esperança de um Portugal de progresso e de futuro.
Nunca como hoje foi tão importante e decisivo, como dizia o poeta, fazer florir ABRIL de NOVO!

A terminar, não pudemos deixar de referir hoje a surpresa com que constatámos que pela primeira vez em 35 anos a noite de 24 Abril não foi de encontro para centenas de lacobrigenses que se habituaram a cantar a Grândola em coro na entrada do dia que nos devolveu a dignidade … a liberdade … a vida.
A crise não pode, não deve impedir essa comemoração, que podendo ser mais modesta seria a nossa festa.
Porque o 25 de Abril chegou em chaimites velhas e auto metralhadoras amolgadas, na mão trazia um modesto cravo e mesmo assim não deixou de ser o “ primeiro dia do resto das nossas vidas”.

Viva o 25 de Abril!!!!



quarta-feira, abril 29, 2009

Always on my mind

Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Little things I should have said and done
I just never took the time

You were always on my mind
You were always on my mind

Tell me,
tell me that your sweet love hasn't died
Give me,
give me one more chance to keep you satisfied,
satisfied

Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you are mine
If I make you feel second best
Girl, I'm sorry I was blind

You were always on my mind
You were always on my mind

Tell me,
tell me that your sweet love hasn't died
Give me,
give me one more chance to keep you satisfied,
satisfied

Little things I should have said and done
I just never took the time

You were always on my mind
You are always on my mind
You are always on my mind


quarta-feira, abril 08, 2009

JJ Design - Loja de Portucalis


A June Jurack já tem uma lojita de decoração em Portucalis, que fica numa zona comercial, em frente da Galeria de Arte e da Livraria CityLights. Brevemente e a partir da loja, vai ser criado um teleporte de acesso a uma skybox de venda de mobílias e casas.
Cliquem na foto e venham visitar-me.


Vão divertir-se, com toda a certeza!!!

domingo, março 15, 2009

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

domingo, fevereiro 01, 2009

Afinal, a poesia é mulher!...

Hoje apeteceu-me poesia! ... talvez do tempo que está lá fora, talvez do aconchego que está cá dentro. Lembrei-me do Zézé e apeteceu-me postar alguma das (muitas) coisas que ele escreve.

Uma falha muito grave da minha parte, já não ter feito no meu blog uma menção ao trabalho de escritor e poeta deste meu amigo.
...mas nunca é tarde. Um beijinho para ti.

Afinal, a poesia é mulher!...
O momento é de palavras que giram à volta de palavras, que aproveitam o conhecimento dos signos para colocar questões sem resposta tangível – Afinal, o que é isso da poesia? –, e os discursos giram à volta de si mesmos, agarrados à berma da existência para não correrem o risco de serem centrifugados pela realidade. Entretanto, nadando contra o maremoto dos olhares, saltando, fila após fila, as cadeiras onde se sentam as sombras, desenha-se o olhar atento que vem do fundo, emergente dos aromas cor de rosa do seu sorriso, como se fossem sinais de fumo anunciando que a poesia é mulher. No parque demarcado por ciprestes vermelhos e luzes estrelares, o olhar levita e entra pelo discurso adentro, modificando a rotina das sílabas com que se escrevem as paixões – era a aparição da caligrafia da alma, sorrindo serenamente no canto da sala dos sons distantes dessa alquimia secreta com que se criam os poemas que nos segredam as alegrias dos prazeres consentidos – os abraços que se haverão de dar na eternidade.Poderia chamar-se Maria, Raquel, Madalena, Teresa, Safo, Marisa, Inês, ou simplesmente mulher, mas era concerteza a presença da tal musa das tranças pretas, sob o manto diáfano da poesia...

José Braga-Amaral nasceu em 1959, no Porto, embora tenha vivido a maior parte da sua vida no Alto Douro, cujo sortilégio adoptou na maior parte da sua obra literária. Jornalista desde a década de 80, passou pela RDP-Alto Douro e pelos jornais "O Comércio do Porto" e "Correio do Minho". Foi professor do Ensino Secundário e Técnico de Formação Profissional.Actualmente, é redactor da revista "Tribuna Douro" e colabora nos serviços educativos do Museu do Douro. Tem mais de uma dezena de obras publicadas. obras Publicadas na Campo das Letras


Humm!!! Bom tema para o City Lights...

sábado, janeiro 17, 2009

Salvador Dali



Fez ontem 20 anos que morreu Salvador Dali, o pintor catalão, surrealista, que sempre me chamou a atenção pelas suas imagens estranhas e bizarras.

Deixo aqui a que é, para mim, a melhor das suas frases:

'Só há uma diferença entre o louco e eu. O louco pensa que não é louco. Eu sei que sou.'

"Gaia" (sua mulher) por Salvador Dali

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Reforma aos 65 anos, já era!


Decidi que não vou trabalhar até aos 65 anos. Não me estou a ver sentada a uma secretária, ou a correr de um lado para o outro, diria antes, a arrastar-me de um lado para o outro, cheia de artroses, lordoses e cifoses, como faço hoje em dia; a trabalhar que nem uma maluca 10 horas por dia, quando não é mais, a ganhar por 8 de trabalho diário (o honrado patrão é um pobretanas qualquer), a encherem-me de responsabilidades e tarefas novas todos os dias, as quais, me vejo à brecha para as conseguir cumprir _que a menina já não é nova e já traz 30 anos de trabalho às costas; a não ter tempo sequer para ir ao cabeleireiro, porque uma menina tem que tentar manter-se bonita ainda que as rugas já se pareçam mais com o Gran Canyon do que com um qualquer afluente do Tejo (que aparecem no mapa em linhas finiiiiiiiinhas que quase não se notam); porque o tempo também falta para frequentar o ginásio, daí o agravamento da artrose, cifose e lordose, das varizes, das pernas pesadas e dos joelhos tortos; a comer qualquer coisa, em vez de um jantar capaz, porque a horas tardias já não apetece confeccionar alguma coisa nutritiva e saudável, daquelas que fazem bem à pele, com montes de ómega 3, colesterol bom e antioxidantes que nos rejuvenescem e nos dão a energia necessária a um serão bem passado. Resumindo e como eu já desconfiava, o trabalho afinal não dá saúde nenhuma, só me tem prejudicado. Começando pela manhã, ao acordar e pensando nele, desato aos vómitos convulsivos que só me passam quando o meu cara-metade, com compaixão, me dá umas palmadinhas nas costas dizendo que só faltam dois dias para o fim-de-semana; depois, ao longo do dia, o stress acumulado vai-me cansando a máquina que trabalha cá dentro, que ora começa a bater descompassadamente, ora quer parar, já não sabendo, qual condutor de província na rotunda do Marquês, se pare, se arranque ou se feche os olhos e que seja o que Deus quiser; depois o fim do dia, quando quase me dá um ataque depois de ter posto a mala ao ombro para ir embora e o telefone ainda tocar, o tipo que vem perguntar se ainda é muito tarde para levar o cheque, o outro que sistemática e diariamente pára à minha frente e calmamente pergunta, como se eu tivesse que saber a resposta: « o que é que eu ia a dizer?...»
Hoje, assim que saí do trabalho, entrei no carro, puxei dum cigarro, acalmei o cavalo desalmado que tinha dentro do peito e disse de mim para mim:
- Menina, tem mas é juízo! Não vais ficar nesta bosta desta vida até aos 65 anos!
Decidi! Está decidido! Não fico mesmo!
Ponham os gajos que inventaram a reforma até aos 65, não interessando quantos anos de trabalho tem cada um, a trabalhar.
Ah! Mas não lhes dêem ordenados chorudos. Façam-nos trabalhar 50 horas por semana a um salário mediano, que eu não sou vingativa, mas façam-nos atender 200 chamadas por dia, dêem-lhes trabalhos daqueles que ainda tem que levar para casa, como eu levo, senão ficam em risco de ser despedidos e substituídos por um qualquer recém-formado que aceita trabalhar por metade do ordenado (benza-os Deus, que bem precisam), que os façam levantar da secretária 500 vezes por dia sempre que estejam concentrados no PC a elaborar o orçamento ou o business plan da empresa e ainda que, quando estejam para sair, lhes barrem o caminho a pedir mais qualquer coisita que durante o dia se esqueceram.
Ah, não esquecer também o tal que, diariamente, pergunta: « o que é que eu ia a dizer?...»

sábado, novembro 22, 2008

Um 'bug' do outro mundo



Hummm.... alguma semelhança com o filme "O exorcista" mas, não tem nada a ver.

É só um bug do outro mundo por onde a June se passeia.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Tous les garçons et les filles de mon âge


Tous les garçons et les filles de mon âge
se promènent dans la rue deux par deux
Tous les garçons et les filles de mon âge
savent bien ce que c'est d'être heureux

Et les yeux dans les yeux
et la main dans la main
ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain

oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine
oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime

Mes jours comme mes nuits sont en tous points pareils
sans joies et pleins d'ennuis personne ne murmure "je t'aime"à mon oreille
Tous les garçons et les filles de mon âgefont ensemble des projets 'avenir
tous les garçons et les filles de mon âge
savent très bien ce qu'aimer veut dire
et les yeux dans les yeux et la main dans la main
ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain

oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine
oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime

Mes jours comme mes nuits sont en tous points pareils
sans joies et pleins d'ennuis oh! quand donc pour moi brillera le soleil?

Comme les garçons et les filles de mon âge connaîtrais-jebientôt ce qu'est 'amour?
comme les garçons et les filles de mon âge je me
demande quand viendra le jour
où les yeux dans ses yeux et la main dans sa main
j'aurai le cœur heureux sans peur du lendemain
le jour où je n'aurai plus du tout l'âme en peine
le jour où moi aussi j'aurai quelqu'un qui m'aime

sábado, outubro 18, 2008

Another "HOME" - Chris Daughtry



I'm staring out into the night
And trying to hide the pain
I'm going to the place where love
and feeling good don't ever cost a thing,
And the pain you feel's a different kind of pain
I'm going home to the place where I belong
where your love has always been enough for me
I'm running from you know I think you got me all wrong
I don't regret this life I chose for me
But these places and these faces are getting old
So I'm going home
The miles are getting longer it seems
The closer I get to you.... babe
I've not always been the best man and friend for you
But your love remains true and I don't know why
You always seem to give me another try
I'm going home
To the place where I belong
Where your love has always been good enough for me
I'm running from you know I think you got me all wrong
I don't regret this life I chose for me
But these places and these faces are getting old
Be careful what you wish for
cause you just might get it all
you just might get it all and then some you dont want
be careful what you wish for cause you just might get it all
You just might get it all
I'm going home to the place where I belong
Where your love has always been enough for me
And I'm running from.. you know I think you got me all wrong
I don't regret this life I chose for me'
But these places and these faces are getting old
But these places and these faces are getting old
I'm going home
I'm going home

quinta-feira, outubro 16, 2008

Arrependimento

Imagem: 'Ebene' de Uwe Ahrens



Fartíssima de me arrepender
daquilo que não fiz,
vou pedir aos deuses
que girem a terra ao contrário
e que me deixem recuar
no tempo.

sábado, outubro 11, 2008

Um post para ti


No dia 28 de Junho, escrevi um post sobre uma visita que 3 amigos me vieram fazer a Lagos.
Descrevi, em poucas palavras, a alegria que tive em conhecer pessoas na vida real, com as quais há muito tempo me dava na SL. Companheiras de todos os dias, alegres, bem dispostas, inteligentes, sensíveis, perspicazes, daquelas com quem se pode ter uma conversa profunda, a Summer e a Margarita (Maggie).
O IB veio de Silves juntar-se a nós e divertimo-nos nessa noite o mais que pudemos, no pouco que eu pude organizar para uma tão breve visita.

Somos todas residentes em Portucalis (SL), vivemos perto umas das outras, a Maggie é minha vizinha, vive na ilha da frente, por trás do rochedo.

Comecei a escrever e, de repente, tudo ficou branco, o pensamento deixou de ter coerência.

Vou só dizer que este post não é uma repetição do que na altura escrevi, este post até quase não faz sentido, mas faz parte de um recordar de flashes e situações que desde as 19 horas de hoje, 10 de Outubro, rola pelo meu cérebro a toda a velocidade, à velocidade de um teleport na SL.

Eu gostava de dizer mais, muito mais, sobre essas recordações, mas não consigo.

Digo só que, ao contrário desse dia tão alegre, hoje estou muito triste, porque a Maggie, subitamente, deixou de existir. Faleceu esta tarde em Lisboa.

Onde quer que estejas, Margarita Philbin, este post é para ti.

quinta-feira, outubro 09, 2008

Watch closely now



With one more look at you
I could learn to tame the clouds
And let the sun shine through
Leave a troubled past and I might start anew
I'll solve the mysteries if you're the prize
Refresh these tired eyes
With one more look at you
I might overcome the anger
That I learned to know
Find a piece of mind
I lost so long ago
Your gentle touch has made me strong again
And I belong again
For when you look at me
I'm everything and more that
I had dreamed I'd be
My spirit feels a promise
I won't be alone
We'll love and live more
Love and live forever
With one more look at you
I'd learn to change the stars
And change our fortunes too
I'd have the constellations paint your portrait too
So all the world might share this wonderous sight
The world could end each night
With one more look at you
With one more look at you
I want one more look at you

Are you watching me now?
Watch closely now
Your eyes are like fingers
Touching my body
Arousing me so
I'm riding the passion arising inside me
How high can I go?
You're coming with me
I'm gonna show you how
And when it's scary,
I won't look down

Are you watching me now?
Watch closely now
I see the hunger arise in your eyes
And it's urging me on
Higher and harder and it's faster and farther
Than I've ever gone

Your pleasure is part of the secret
Of flight that I found
When I feel like an eagle
My soul has no place on the ground

Born out of madness
I'll double the danger with no net at all,
If you don't look away
I'm secure in the fact that you won't let me fall

Watch closely now
Are you watching me now?

I'm the master magician
Who'll help you escape
From the lies you've been told
When they're breaking your back
Bring the last straw to me
I turn straw into glod
I break chains made of boredom that others have lived with for years
I leave good news on doorsteps
And laughs where there used to be tears
I'm gonna need you later
When you're not around
But I can take it
I won't look down
Watch closely now

Are you watching me now?
Watch me now
Are you watching me now?
Are you watching me now?

segunda-feira, outubro 06, 2008

"Migas" ou a paragem no tempo


Partindo de uma converseta, daquelas em que se diz: «Olha lá! E se fizessemos...», fui a correr fazer aquilo que achei ser uma óptima ideia e nasceu "Migas", baptizada pela Summer que, tão gentilmente, me deixou estas palavras.
/me blushing.
Orgulhosa que estou na nossa aldeia medieval de Portucalis, resolvi deixar aqui mais umas pics da obra, construida por mim e pelos amigos e vizinhos de sempre: IB, Tary, Tik, Maggie e se foram mais alguns, peço desculpa por não me lembrar.






O bolo sobre a mesa é um bolo de passas, acabadinho de fazer :-)

O prato é uma réplica fiel da loiça do Cavalinho da nossa fábrica de louça de Sacavém.






Aqui ficam os banhos públicos e a selha para lavagem da roupa





Aqui fica a forja






Esta é o meu maior orgulho: a cozinha medieval





O porto natural (e eu a admirar a obra)








A Praça do Mercado







As bancas

sábado, outubro 04, 2008

Lissabon to Berlim - Diário gráfico da Camila



A Camila foi para Berlim e, como diz a Joana, vai-nos deixando acompanhar esta vida Berlinense através dos seus olhos, sempre atentos à alma das coisas, dos sítios, das pessoas.



«Não sei outro nome que designe as cervejarias características de Berlim que não o da cerveja 'Schultheiss'... » (ler mais a q u i)








Imagem: Camila Reis

quinta-feira, setembro 25, 2008

A forma mais linda de escrever as coisas


Mais uma vez delirei com os escritos da Gracinha; o texto, a forma simples, mas linda, de dizer as coisas, o tema 'a nossa Meia Praia', enfim, um 'não sei o quê' que me pôs verdadeiramente bem disposta.

Não deixem de ler!


Está aqui.
Foto: Sueste por June

domingo, setembro 14, 2008

A Casa Amarela


Será uma casa de família? Um hotel? Um clube? _como diz um amigo meu. Um cinema?

Seja o que fôr. É a minha última construção in-world e... acho que não está assim tão má.

sábado, setembro 13, 2008

AS PRAGAS DE ALVOR


Até por volta dos anos 50, os alvoreiros, nomeadamente, as famílias que viviam da faina da pesca, quando zangados com alguém, agrediam-se verbalmente, trocando entre si as célebres “Pragas de Alvor”. Deixo aqui algumas das mais conhecidas:


1. Ah maldeçoade! Que tevesses uma dor de barriga tã grande, tã grande, que te desse pra correr, que cande más corresses más te doesse e que cande parasses arrebentasses.

2. Ah maldeçoade, havias de ter uma doença tã grande, tão grande, ca água do mar transfermada em tinta na desse pa escrever o nome dela.

3. Oh maldeçoade, só queria que tevesses sem um tostão ferade na alzebêra, que visses uma cartêra cheia de notas caída na rua e quando te fosses abaixar pr’á apanhar te caísse a tampa do peito.

4. Oh maldeçoade havia de te crescer um par de cornos tão grandes e tão pequenos, que dois cucos a cantarem, cada um na sua ponta, não se ouvissem um ao outro.

5. Amaldeçoade môce, havia de te dar uma dor tã grande, tã grande, que só te passasse com o sumo de pedra.

6. Havias de ter uma fome tã grande ou tã pequena, que cabessem os alcatruzes todos que tem o mar dentro da tua barriga.

7. Ah moça marafada, havias de apanhar tante sol, tante sol, que t’aderretesses toda e fosse preciso apanhar-te às colheres como a banha.

8. Que te desse uma traçã no beraco desse cu, que tevesses sem cagar oito dias e quando cagasses só cagasses figos de pita inteiros.

9. Ah marafada, havias de fecar tão magra, tão magra, que passasses po beraco duma agulha de braços abertos.

10. Ah maldeçoada, havia de te dar uma dor tã fina, tã fina, que ficasses enrolada que nem um carro de linhas.

11. Havia de lhe dar uma febre tã grande, e tão pequena, que lhe derretesse a fevela do cinte e os betons da farda.

12. Permita Dês que toda a comida que hoje quemeres, amanhã a vás cagar ao cemitério já de olhos fechados.

13. Oh maldeçoado moce, havias de ter uma dor tã grande, tã grande, que te desse p’andar. Mas que andasses tante, tante, que gastasses as pernas até aos joelhes.

sábado, agosto 30, 2008

O senhor Zé do minimercado

O senhor Zé, é o simpático dono do minimercado Familiar (familiar mesmo), sítio onde me abasteço diariamente, evitando as grandes superfícies (que nunca me agradaram), onde os produtos são frescos e “nossos” na sua grande maioria.
À parte o meu fornecedor de mercearias ser uma pessoa simpática e sempre com uma palavra agradável para os seus clientes, é, como as fotos mostram, um exímio pescador. Por isso não quis deixar de postar duas fotos suas com os troféus da pesca: um pargo com 15 quilos e um safio com 38.

segunda-feira, agosto 25, 2008

Carta do pescador de Olhão à namorada



"O falar algarvio", que foge loucamente do português padrão, é um dialecto que ouço desde criança, que sempre me faz sorrir e rir a bom rir quando alguém me canta (conta), falando algarvio, uma das famosas "Pragas de Alvor". Pretendendo fazer uma recolha e publicar o máximo que conseguir das ditas "pragas", começo, no entanto, com a "Carta do pescador de Olhão à namorada".



Maluda - Olhão


Farcizeca,
À díase, do mar dâse Berlêngase, a sete bráçase e mêa d' água, embararem-se-m' âze grósêrase, cande vê de lá o mariola do tê pai e me dezeu assim :
- Ó hôm!!! Tu ése um montanhêre, hôm! Tu fázez um grande salcrafice em virese ó mar !!!... - Má o que é que você me dize, hôm?! - Digue-te iste e nã casase ca 'nha filha ! Alha-me-ze Farcizeca ! Ê cá ântese cria cu tê pai me dèsse doi ó trê estragaços da cara, q'êl me dessesse aquil que tá ali à vizete de gente!
Viémese pá terra e a companha do barque nã falava doutra coisa.
Nísete, vê de lá o mane Zé Xaveca e me dezeu assim: -Mó, ó móce! Na te zánguese, ná t' arráleze, móce! Taze-te arralar? - Atão nã m´ êde arralar?
- Nã te ralese rapá, se nã casáreze c'a filha dele casaze cá c'a minha hôm!
É p'a que vêisase, Farcizeca, quê cá inda tenhe pretendêntase.
Tu pensase cú tê pai é o Prencêse D.Carlos? A tua mãi a Rainha D. Imélia e os tês ermãos os Enlefantesinhos ?
Alhamese ! ele é mai brute cá mãi dos penhêrese do mane João Luice.
Dêxa lá cuma viage quê face ó mar de Larache , ganhe o denhêre às braçadase. Compre um chapé de côque, uma vengala, botas de rengedêra com tapadôiraze, passe a barlavante da tu porta e arraste os peses cóm' um gal. Tu vêse-me e falase-me, mai ê cá veje-te e nã te fale.
Mai, sê cá sentir alguma coisa do mê côrpe, ai 'nha mãe!!! Digue logue que forem vocêiaze que me fizerem mal! Qu'ê cá nã quér que vócêiaze andem a falar mal de mim p'êssese tânquese e rebêrese!
Ê bem sê que tu tenz' uma linda máineca de quez'tura, mai ê cá na sei s'èze tan prefêta de mãoze come dizeze.
Na m'arrale! Cá só quer que tu t'allêmbreze dos mês doze brenhoisinhes (ponha lá iste da carta, mano Manel, qu'ela já m'entende).
Digue tiste e nã memporta com o pôrque do tê pai.

Perdoi a arção.

Embróise

quinta-feira, agosto 21, 2008

Coração triste

Venham choques eléctricos, desfibrilhações,
ventos ciclónicos,
turbilhões,
a mais bela paisagem,
a mais bela canção,
o melhor sorriso,
a mais meiga mão,
venha o pôr do Sol,
a mais bela lua,
o cantar do melro,
a banda de rua,
nada o faz bater,
nada o faz andar,
se ele vai parar
a cada lágrima tua.

June
Foto June

The Story

quarta-feira, agosto 06, 2008

I don't want to miss a thing



I could stay awake just to hear you breathing
Watch you smile while you are sleeping
While youre far away dreaming
I could spend my life in this sweet surrender
I could stay lost in this moment forever
Every moment spent with you is a moment I treasure

Dont want to close my eyes
I dont want to fall asleep
Cause Id miss you baby
And I dont want to miss a thing
Cause even when I dream of you
The sweetest dream will never do
Id still miss you baby
And I dont want to miss a thing

Lying close to you feeling your heart beating
And Im wondering what youre dreaming
Wondering if its me youre seeing
Then I kiss your eyes
And thank God were together
I just want to stay with you in this moment forever
Forever and ever

Dont want to close my eyes
I dont want to fall asleep
Cause Id miss you baby
And I dont want to miss a thing
Cause even when I dream of you
The sweetest dream will never do
Id still miss you baby
And I dont want to miss a thing

I dont want to miss one smile
I dont want to miss one kiss
I just want to be with you
Right here with you, just like this
I just want to hold you close
Feel your heart so close to mine
And just stay here in this moment
For all the rest of time

Dont want to close my eyes
I dont want to fall asleep
Cause Id miss you baby
And I dont want to miss a thing
Cause even when I dream of you
The sweetest dream will never do
Id still miss you baby
And I dont want to miss a thing

Dont want to close my eyes
I dont want to fall asleep
I dont want to miss a thing

domingo, julho 27, 2008

Noites da Moura Encantada


Hoje fui a Cacela Velha, no outro lado do Algarve, antigo Gharb al-Andalus, reviver o ambiente árabe em mais uma das Noites da Moura Encantada.


No mercado de rua (souk), tendas com tudo o que se possa imaginar: artesãos, malabaristas, cuspidores de fogo, fakires, encantadores de serpentes, música e teatro árabe, dança do ventre, camelos para nos levar a passear, e teatro de rua.


A gastronomia, com os sabores e os aromas tradicionais, mostrava-se em pequenas tendinhas expostas pelas ruelas da aldeia.

Ouvia-se música árabe, ouvia-se falar árabe, cantava-se em árabe.

Acho que hoje estive num daqueles lugares das mil e uma noites.

Foi uma noite encantada.

segunda-feira, julho 21, 2008

O Sítio do Fumador


Ora até que enfim um site que me vai ajudar a escolher restaurantes, hotéis, cafetarias e outros sítios por este Portugal, em que não me apontam o dedo e em que não sou tratada como uma criminosa. Graças ao JPG do Apdeites.

Grande lembrança migo!!

sábado, julho 19, 2008

É sempre sem querer



Quem for meu amigo, que me ofereça flores.

Plantas, jamais! Só se para o jardim.

Sem querer, acabei por matar a última que me ofereceram. À sede, penso eu.

Lá se fora as orquídeas. Como é que eu vou explicar, mais uma vez, que as deixei morrer?

Sou só eu que sou assim?

sábado, junho 28, 2008

Encontro de amigos

Praia do Porto de Mós. Esta foi descaradamente desviada deste blog
Ontem, a noite começou aqui.



Marina de Lagos
E acabou aqui.


É sempre um prazer put faces on names, como dizem os bifes.
Foi óptimo finalmente conhecê-los na RL!
Digam-me lá se, sem haver nada programado, não foi uma noite bem passada?


sexta-feira, junho 20, 2008

Istambul por um canudo

Foto: Anakin SK
Vejo-me em Istambul, aliás, vejo-me em Constantinopla, no tempo de Bizâncio, cidade das “mil uma noites”. Cidade dos meus sonhos de menina, influência do livro “Histórias Maravilhosas do Oriente”, da Pearl Buck. Cidade dos sultães, dos tapetes voadores, dos príncipes encantados, das princesas, dos cheiros, dos mercados, dos palácios, dos filósofos, dos teólogos, do fim da Idade Média.

Vejo-me a percorrer todas as ruas, recantos e jardins desta cidade; a comprar nos mercados, a provar os sabores do Oriente, a vestir-me de burca, a confundir-me com as gentes locais.

Enfim, seria muito bom.

E agora vou deixar-me de posts estúpidos e vou até à cidade comprar cigarros.

Até…

terça-feira, junho 10, 2008

Se...


Se os prados fossem verdes a cada Primavera

a paisagem seria de cor

esfumavam-se momentos de dor

não havia o amargo da espera




Foto: Nicola Ranaldi

terça-feira, maio 20, 2008

Lost



Can't believe it's over
I watched the whole thing fall
And I never saw the writing that was on the wall
If I only knew
Days were slipping past
That the good things never last
That you were crying

Summer turned to winter
And the snow it turned to rain
And the rain turned into tears upon your face
I hardly recognized the girl you are today
And god I hope it's not too late
It's not too late

'Cause you are not alone
I'm always there with you
And we'll get lost together
Till the light comes pouring through
'Cause when you feel like you're done
And the darkness has won
Babe, you're not lost
When your world's crashing down
And you can't bear to fall
I said, babe, you're not lost

Life can show no mercy
It can tear your soul apart
It can make you feel like you've gone crazy
But you're not
Things have seem to changed
There's one thing that's still the same
In my heart you have remained
And we can fly, fly, fly away

'Cause you are not alone
And I am there with you
And we'll get lost together
Till the light comes pouring through
'Cause when you feel like you're done
And the darkness has won
Babe, you're not lost
When the world's crashing down
And you cannot bear to crawl
I said, baby, you're not lost
Mmm yeah yeah, yeah yeah
I said, baby, you're not lost
I said, baby, you're not lost
Ooh yeah yeah,
I said, baby, you're not lost