terça-feira, fevereiro 27, 2007

The Lost Tomb of Jesus by James Cameron

Imagem discretamente rapinada a www.rawstory.com

The Lost Tomb of Jesus é o nome do documentário produzido por James Cameron para o Discovery Channel a estrear brevemente.

O documentário reporta a uma descoberta arqueológica de um túmulo, em 1980, perto de Jerusalém, em que foram encontrados vários caixões, sendo que seis deles tinham inscrito os nomes de Jesus, filho de José, Judá filho de Jesus, Maria, José, Mateus e Maria Madalena (traduzido do nome Mariamne que diziam ser o seu verdadeiro nome). Na altura a descoberta teve pouca relevância dado esses nomes serem muito comuns há dois mil anos.

Passados todos estes anos e submetidos os ossos de Jesus e Maria Madalena a testes de ADN, verificaram e concluíram que, não havendo nenhuma relação parental entre ambos, só poderiam estar juntos no mesmo túmulo por serem casados.

À semelhança de Dan Brown com o “Código Da Vinci”, vai, certamente, estalar a polémica com este documentário.

A ver vamos…

sábado, fevereiro 24, 2007

Quem quer não pode


Estive a ler no Apdeites o que fizeram ao Letras com Garfos. Não se faz!

Não há ninguém que ponha um travão nestes oportunovigaristas que por aí andam?

Este é o blog alternativo do Letras com Garfos.

sábado, fevereiro 17, 2007

Aço e borracha



Gostava de ter umas destas lá em casa?



Contacte o arquiteto britânico Thomas Heatherwick ou vá à
La Maison Unique Longchamp, 132 Spring St., NYC, vá a Retail Stores e abra no Soho o video da inauguração da loja.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

VENDO MOTA DE ÁGUA

Porque as costas já não são o que eram, tenho que vender a mota de água.


RIGOROSAMENTE NOVA

Yamaha Modelo GP-760W – Wave runner (754 cc)
2 lugares
8 horas de navegação.
Atrelado novo.
Todo o equipamento para navegação.

Para outras informações e preço, contactem o João Nunes 917 771 849 - joao.s.nunes@gmail.com

domingo, fevereiro 11, 2007

O "senão" da ambição

«Um homem de negócios é aquele que compra a 10 e fica satisfeito quando vende a 12. Os outros compram a 10, deixam subir até 18 sem fazer nada, esperando que chegue aos 20. Quando o preço cai para 2 esperam que volte aos 10 para venderem.»
VS Naipaul, novelista


A propósito de (pouca) ambição, tenho uma "mota de água" à venda.
Amanhã coloco aqui a informação completa.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

A TRAIÇÃO

Não foi possível identificar o autor

Perante as desconfianças, finalmente o Luís decidiu confessar: _ «Sim, Teresa! É verdade! Acabei por te trair». Tinha combinado o encontro para um fim-de-semana, dito de trabalho, que passou com a outra numa Pousada. Descreveu, minuciosamente, o que mais o atraiu; o seu corpo esguio, as coxas torneadas, a maneira de andar, a boca perfeita, os seios no lugar, o guarda-roupa elegante, a maneira como ria, o seu perfume suave, o carro topo de gama. Descreveu o quarto, as camas que juntaram, o vinho que beberam, os corpos que rolaram, o acto que consumaram. _ «Sabes, Teresa? Já lá vão uns anos de casamento. Tudo sempre igual; vires do trabalho, arrumares a casa, fazeres o jantar, ajudares a Ana com os trabalhos… E à noitinha; o mesmo quarto, a mesma cama, o mesmo ritual, o meu cansaço… Precisava de algo que me desse outro ânimo e, sobretudo, que não me desse muito trabalho». Teresa, às voltas no quarto, mal conseguia falar perante a constatação das suas suspeitas. Hesitante, perguntou a primeira coisa que os seus desordenados pensamentos lhe fizeram chegar aos lábios. _ «Diz-me ao menos se significou alguma coisa para ti?» talvez na esperança de que ele dissesse que não. _ «Ó Teresa! Já te confessei, já expus as minhas razões! Não achas que é melhor pormos aqui um ponto final do assunto?!» disse meio sério, meio a brincar. _ «Não Luís!» _ disse Teresa peremptória. «Não vamos pôr ponto final em assunto nenhum porque, também eu, tenho uma coisa a confessar-te: _ Quando casei contigo, iniciei a nossa vida em comum desempenhando, até agora e o melhor que pude (muitas vezes cansada e farta da rotina), o papel de esposa, de amiga, de amante, de mãe e de doméstica. Sempre pensei que esse seria o caminho para um casamento feliz e para a manutenção do amor, ao qual tu, até certa altura, correspondeste. Depois, começaram os jantares da tertúlia, o chegar tarde, os longos silêncios. Acabaram-se as carícias, o beijo à saída e o outro à chegada. Começaram as piadinhas às colegas, os sorrisinhos e piropos às empregadas das lojas, os chats na Internet. Também eu me fartei dos serões em silêncio a veres futebol, da roupa suja atirada para o chão, do jornal deixado no parapeito da janela e… também eu te traí.» Luís ficou estupefacto, pálido, sem palavras. E Teresa continuou: _ «Sabes daquela minha viagem ao Norte, de visita à minha prima doente? Não passou de uma desculpa para uma noite bem passada. Queres saber o que me atraiu nele? … O facto de ser desimpedido, carinhoso, atencioso, simpático, com humor. De me telefonar todos os dias a saber da Ana quando esteve doente, de se preocupar comigo, de perceber quando estou mal e de me ter pedido para ir viver com ele, de levar a minha (nossa) filha…» Interrompendo-a, Luís, que nem leão em jaula, caminhando de cá para lá entre as duas janelas do quarto, subitamente perguntou: _ «Podes ao menos dizer-me se ele é melhor do que eu na cama?» Mas Teresa fingiu não ouvir e continuou: _«À parte tudo isto, ele tem, acima de tudo, o que eu mais me atrai num homem, uma inteligência fora do comum; trabalha na tua empresa, duas secretárias atrás da tua e tu nunca suspeitaste de nada. Soube que tu me traíste, contou-me, e fez com que, finalmente, eu decidisse deixar-te.
Ah! Já me esquecia! É bem melhor que tu na cama!»