sábado, maio 30, 2009

Palomar West Hospital

O Palomar West Hospital (PWH) é uma simulação virtual de um hospital que será inaugurado pela Palomar Pomerado Health (PPH), em 2011. A Cisco Systems, que tem como base os planos para o futuro edifício físico Cisco, também exibe tecnologias que serão usadas dentro do futuro (real) hospital.


A partir do momento em que entramos nas instalações do Palomar, é automaticamente iniciada uma simulação interactiva.
Somos recebidos por uma funcionária que, através de um ecran na recepção, nos indica que é necessário colocar uma pulseira de identificação do hospital, equipada com uma etiqueta de identificação electrónica, que de imediato no faz uma primeira triagem e nos indica que devemos prosseguir para um elevador que nos leva directamente ao nosso quarto (quarto do paciente). Deste ponto em diante, o nosso avatar é levado a receber uma extensa simulação e explicação das funcionalidades do quarto, bem como dos exames complementares de diagnóstico, procedimentos cirúrgicos robóticos e finalmente da recuperação. Orlando Portale, o Chief Innovation Officer do PPH, afirmou que o principal objectivo da criação de
PWH no Second Life foi, não só de conhecer o projecto do novo hospital, como também de tomar conhecimento da forma como os doentes vão ser acolhidos, dos circuitos, dos tratamentos, das funcionalidades e da recuperação.


quinta-feira, maio 21, 2009

MARIA BRITES NUNES


A pergunta fundamental, num blogue como o meu, será:
- Quem é Maria Brites Nunes?
A resposta mais natural e lógica que posso dar:
- É a minha querida cunhada, a minha melhor amiga.

A seguir:
Nasceu em Portimão a 18 de Abril de 1951, reside em Lagos, com carácter permanente desde 1984. É funcionária administrativa do Ministério da Saúde, dirigente do Sindicato da Função Pública do Sul e Açores e deputada na Assembleia Municipal de Lagos desde 2005, eleita nas listas da CDU.
Com José Alcobia e João Carlos Brandão é co-autora do livro O problema Colonial” da editora Assírio &Alvim, publicado em Junho de 1974.
Foi candidata à Câmara Municipal de Benavente nas Eleições Autárquicas de Dezembro de 1979.
Sócia fundadora da Associação de pais e Encarregados de Educação da escola Preparatória de Lagos, criada em Maio de 1989. Tesoureira da 1ª Direcção da mesma Associação no ano lectivo 1989/90. Foi eleita para os órgãos sociais da Associação de Pais e Encarregados de educação da Escola secundária Júlio Dantas nos anos lectivos de 1990/91, 1991/92 e 1992/93.
Eleita Primeira Secretária da Mesa da Assembleia de Freguesia de S. Sebastião de Lagos, de Janeiro de 1994 a Dezembro de 1997.
Membro da Assembleia de freguesia de Santa Maria do Concelho de Lagos, de Janeiro de 1998 a Dezembro de 2001.
Integra as Candidaturas da CDU à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de faro nas Eleições Legislativas de Outubro de 1999, Março de 2002 e Fevereiro de 2005.
Integra a lista da CDU candidata à Câmara Municipal de Lagos nas Eleições Autárquicas de Dezembro de 2001.
Integra o Conselho Municipal de Segurança do Município de Lagos de Janeiro de 2000 a Outubro de 2005.

Embora fora de tempo, quero deixar aqui, com todo o orgulho, uma intervenção feita pela minha cunhada, Maria Brites Nunes, pessoa que muito admiro por todas as suas qualidades, nomeadamente e sempre em primeiro lugar, as humanas, que a diferencia da maioria dos políticos que conheço.

Por essa e todas as demais razões, é nela que vou votar, nas próximas eleições autárquicas, para Presidente da Câmara Municipal de Lagos.



INTERVENÇÃO DA CDU NA SESSÃO SOLENE
COMEMORATIVA DO 35º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL
PROFERIDA PELA DEPUTADA MUNICIPAL MARIA BRITES NUNES


Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal
Demais Autarcas
Ex.mo representante da Associação 25 de Abril, Senhor Coronel Glória Dias
Eleitos da Assembleia da Juventude
Minhas senhoras e meus senhores

O 25 de Abril completa hoje 35 anos. É um adulto ainda jovem e pujante e ter chegado a esta idade enche-nos de alegria.
Se do ponto de vista da História 35 anos constituem um tempo curto, para nós, para todos os que lutaram por Abril, para todos os que o construíram, para todos os que ao longo destes anos defendem palmo a palmo as suas conquistas, estes são longos anos que constituem um denso, rico e inesquecível património construído no dia a dia de sonhos, de luta, de acção criadora e transformadora, de resistência.
No entanto as altas expectativas que tivemos há 35 anos estão defraudadas. Do país mais igualitário, mais solidário, mais participativo por que lutávamos chegámos ao desalento e desilusão de hoje.
Temos hoje, é verdade, mais e melhor saúde, educação, temos mais acesso à habitação, mas vivemos no quadro de um brutal agravamento das condições de vida da população e de contínua degradação da situação económica.
Esta situação é o resultado dos ataques sistemáticos às conquistas e realizações da Revolução de Abril, às tentativas de desmantelamento das funções sociais do Estado, ao empobrecimento da democracia e a crescentes desigualdades na distribuição do rendimento nacional.
Bem pode agora vir o Partido Socialista deitar as culpas para cima da crise internacional. A verdade é que a crise do capitalismo apenas veio evidenciar a fragilidade económica e a degradação social provocada por anos a fio de alternância entre PS e PSD, com ou sem CDS, sempre no mesmo rumo de injustiça e declínio nacional.
É necessária uma ruptura e inversão real das políticas económicas, assente na propriedade social dos sectores básicos e estratégicos, na valorização do trabalho e dos trabalhadores, com a melhoria dos salários e das condições de vida como factor essencial de dinamização da economia.

ASSIM,
Comemorar Abril é dar vida e sentido aos valores e conquistas da Revolução é abrir um caminho de esperança num país mais justo, moderno e soberano.

Comemorar Abril é um momento e uma oportunidade de dizer não à política de direita e condenar a acção do actual governo.

E é também um momento para exigir uma mudança que coloque no centro da intervenção política
- a elevação das condições de vida
- o emprego com direitos
- o aumento dos salários e pensões
- o reforço das prestações sociais e dos serviços públicos
- a defesa da produção e soberania nacionais
- um outro papel do estado na economia, nomeadamente nos sectores estratégicos, colocando-os ao serviço do povo e do país.

Estes são os caminhos que urge abrir com a força e a luta dos trabalhadores e do povo, para com Abril de novo retomarmos a esperança de um Portugal de progresso e de futuro.
Nunca como hoje foi tão importante e decisivo, como dizia o poeta, fazer florir ABRIL de NOVO!

A terminar, não pudemos deixar de referir hoje a surpresa com que constatámos que pela primeira vez em 35 anos a noite de 24 Abril não foi de encontro para centenas de lacobrigenses que se habituaram a cantar a Grândola em coro na entrada do dia que nos devolveu a dignidade … a liberdade … a vida.
A crise não pode, não deve impedir essa comemoração, que podendo ser mais modesta seria a nossa festa.
Porque o 25 de Abril chegou em chaimites velhas e auto metralhadoras amolgadas, na mão trazia um modesto cravo e mesmo assim não deixou de ser o “ primeiro dia do resto das nossas vidas”.

Viva o 25 de Abril!!!!