quarta-feira, junho 07, 2006
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(Enviaram-me este texto, que achei muito giro)
Para quem nasceu antes do ano em epígrafe vale a pena ler. Caso contrário,leiam na mesma e valorizem os que são mais "velhos".
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar à frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na rua.
Jogávamos ao elástico e á barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles? Parabéns!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto, meus amigos, é surpreendentemente medonho.... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios:
A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceu em 1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e uptown girl conhecem de westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1.. Entendes o que está escrito acima e sorris;
2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada;
3.. Os teus amigos estão casados ou a casar;
4.. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores;
5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis;
6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez);
7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
SIM! ESTÁS A FICAR VELHO!!
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4 comentários:
Olá
Oh! Não!
Já vou para os 31. E revejo-me em tudo aquilo que falas, com um enorme sorriso nos lábios.
Bj
Dafne
Este mail já corre na net há algum tempo e, de cada vez que o leio (e leio sempre)arrepio-me é, que realmente foi assim a minha infancia... Eu morava numa aldeia, hoje vila, e havia imensos miúdos da minha idade. Brincava de manhã à noite nas férias grandes, todos os meses esperava pela Biblioteca Itenerante que ia lá à minha aldeia uma vez por mês, ia roubar laranjas, andava imenso de bicicleta a pedal (emprestada) rompiamos os sapatos, andava sempre com os joelhos esfolados, nunca ouvi falar de hamburguers até por volta dos 11/12 anos, altura em que vim estudar para Lagos, refrigerantes? Não havia, bebiamos água e sumo de laranja... enfim, podia referir mais uma grande quantidade de coisas mas daqui a pouco começava a chorar...
passei por aqui por acaso e este texto deixa-me uma certa nostálgia porque revejo-me um pouco dentro dele ainda vou mais atras andar de pé descalço e nunca ficar constipado
um beijo Xau
Pois... não gostaria de admitir; mas orgulho-me de ser dessa geração desenrascada dos carros de rolamentos e trinetas do mesmo, de esfarrapar calções e joelhos e ainda me dizerem "não faz mal que amanhã voltas a ter de pôr uma curita ou mercúrio" se não abrires a cabeça ao mascares uma chuinga...
É! admito, sou kota, mas orgulhosos.
Cumprimentos
Eugénio Almeida
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