quarta-feira, dezembro 27, 2006

FELIZ ANO NOVO

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Tudo começou há muitos anos, era eu menina.

Em cada passagem de ano, ouvia com frequência, as advertências do meu pai, que até nem era uma pessoa supersticiosa, que a alegria, o bem-estar e tudo o que se fizesse nessa noite seria o espelho do ano vindouro.

- O reveillon teria que ser num sítio animado, bem comido e bem regado.
- Queria toda a gente linda e elegante mas que ninguém da família se vestisse de preto.
- Onde quer que estivéssemos, à meia-noite, subíamos para qualquer sítio alto, normalmente uma
cadeira, com dinheiro grado na mão.
- As 12 passas de uva tinham que ser comidas antes que finalizassem as badaladas da meia-noite.
- Tínhamos que usar uma qualquer peça de roupa nova para a noite de 31 e uma outra para estrear no dia 1 de Janeiro.

Todos, na família, cumpriamos estas regras escrupulosamente e achávamos muita piada.

Os anos foram passando e uma parte desses hábitos do tempo do meu pai foi-se desvanecendo. Os últimos três anos, por exemplo, têm sido passados em casa. Corre tudo muito bem mas falta aquela euforia contagiante própria dos sítios com muita gente em que todos se animam mutuamente. É claro que não me visto como se fosse para um reveillon, nem tenho o cuidado de comprar roupas novas para usar.

Aproxima-se o final do ano.
Estranhamente, e também não sendo supersticiosa, tenho verificado que a forma como tenho passado o final de cada um destes últimos anos tem vindo, de certa maneira, a reflectir a minha vida em cada ano que começa.

Lembro-me muito do meu pai, dos meus pais, e sinto muito a falta deles, destas pequenas coisas de família que nos faziam felizes e que, lamentavelmente, já não podem voltar.

Feliz Ano Novo para todos vocês.

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domingo, dezembro 17, 2006

As time goes by - Rod Stewart and Queen Latifah



Espantoso dueto!

Ouvir aqui




This day and age we're living in
Gives cause for apprehension
With speed and new invention
And things like fourth dimension.

Yet we get a trifle weary
With Mr. Einstein's theory.
So we must get down to earth at times
Relax relieve the tension

And no matter what the progress
Or what may yet be proved
The simple facts of life are such
They cannot be removed.

You must remember this
A kiss is just a kiss,
a sigh is just a sigh.
The fundamental things apply
As time goes by.

And when two lovers woo
They still say, "I love you."
On that you can rely
No matter what the future brings
As time goes by.

Moonlight and love songs
Never out of date.
Hearts full of passion
Jealousy and hate.
Woman needs man
And man must have his mate
That no one can deny.

It's still the same old story
A fight for love and glory
A case of do or die.
The world will always welcome lovers
As time goes by.

Oh yes,
the world will always welcome lovers
As time goes by.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Eu Carolina Salgado



Admiro gente inteligente, arguta, astuta, visionária, com o dom da palavra, com humor quanto baste. Admiro quem tenha um pouco de tudo isto e ainda mais quem lhe acrescente honestidade, lealdade e verticalidade. Por isso, embora lhe achasse piada, nunca consegui admirar verdadeiramente o senhor doutor Jorge Nuno Pinto da Costa. Sempre achei que lhe faltava na massa alguns dos ingredientes dos quais se fazem os “grandes homens”.
O que Carolina Salgado afirma no seu livro, seja verdade ou mentira, dá a derrota a Pinto da Costa ainda antes de se poder defender. Porque deixa que se ponha em causa o nome do Futebol Clube do Porto não negando nenhum dos factos e remetendo a sua resposta para as instâncias judiciais. Esta atitude denota uma total falta de consideração para com os sócios, accionistas e até funcionários do clube.
O Presidente do FCP menosprezou uma mulher desprezada e ressentida, um perigo maior do que o seu pior inimigo, e nunca supôs que alguém, muito menos uma mulher, pudesse ou conseguisse fazer o que fez para o prejudicar.
Carolina Salgado, além de expor na praça pública os "supostos" podres de Jorge Nuno, obtendo, com isso, a sua desejada vingança, ainda há-de vender livros (não esqueçamos os benfiquistas, sportinguistas, alternistas e público em geral) cuja receita daria para contratar um jogador para o FCP. Resta saber se o feitiço não se virará contra o feiticeiro e não será, também, indiciada como arguida nos crimes do processo Apito Dourado.
Carolina Salgado foi inteligente (ou Chica Esperta), arguta, astuta e visionária mas, nem por isso, beneficia da minha admiração. Falta-lhe muito! Não gosto dela!
Ao doutor Jorge Nuno Pinto da Costa está a faltar-lhe tudo.
Tzeeeeeeet! Coitadinho!... Lá foi apanhado!...

sábado, dezembro 02, 2006