Filmado no Second Life, passou no dia 23 na SIC Radical. Um grande trabalho (muita motivação e muitas horas sem dormir) de amigos portugueses no SL, pela mão do realizador Halden Beaumont (Hugo Almeida).
Ah! E o Tp e o Halden deram esta entrevistapara a SIC Radical.
Me and Mrs Jones, we got a thing going on We both know that it's wrong But it's much too strong to let it go now
We meet every day at the same cafe Six-thirty I know she'll be there Holding hands, making all kinds of plans While the jukebox plays our favorite song
Me and Mrs, Mrs Jones, Mrs Jones, Mrs Jones We got a thing going on We both know that it's wrong But it's much too strong to let it go now
We gotta be extra careful That we don't build our hopes up too high Cause she's got her own obligations and so do I Me, me and Mrs, Mrs Jones, Mrs Jones, Mrs Jones
Well, it's time for us to be leaving And it hurts so much, it hurts so much inside And now she'll go her way, I'll go mine But tomorrow we'll meet at the same place, the same time Me and Mrs Jones, Mrs Jones, Mrs Jones
Ora, uma coisa é bem certa. Só espero que com esta caça ao imposto que não pára de crescer, não tarde nadinha que, com o trabalho que os varredores de rua vão ter a apanhar beatas do chão, os presidentes de câmaras não apliquem mais um imposto para ajudar na despesa.
Eu nunca quis falar de política no meu blog, mas tenho lido verdadeiras controvérsias na comunicação social. Fui agora aqui ao lado, ao blog do Dr. Pedro Santana Lopes, e continuo algo confusa com os prós e os contras da entrada para o BCP do actual presidente da CGD. Há questões que gostaria de ver respondidas, até porque sou cliente dos dois bancos e, quanto mais não seja, para elucidar quem, como eu, é um mero cidadão deste país, e não chega a conclusão alguma neste mar de remoinhos que é a política à portuguesa.
Como é possível o Banco de Portugal ou o Banco Central, de há 8 anos a esta parte, nunca ter dado pelas irregularidades existentes no BCP? E o Governo? Tem resposta para isto? Os Bancos não têm Revisores Oficiais de Contas? Se os têm, quem é o ROC do BCP e o que tem a dizer sobre o assunto?
Por outro lado, tanto quanto sei, não foi o Governo que nomeou Santos Ferreira. Foram os principais accionistas do BCP que decidiram avalizar a sua candidatura. Logo, como se pode falar de hipotética espionagem industrial? E a mandado de quem?
No que diz respeito a um presidente de um banco passar, de imediato, a presidente de um banco rival. Não são assediados para administradores de grandes empresas conceituados profissionais de empresas concorrentes? Ou o problema reside no facto dessa empresa ser um banco? Mas não é um banco uma empresa? Que nos compra e nos vende dinheiro?
Se por outro lado, se hipoteticamente houver essa tal espionagem industrial de que alguém já falou, não há accionistas com ferramentas legais para detectar e fiscalizar os actos de gestão da nova presidência/administração? No que é que um cidadão cliente de um e de outro banco pode ser lesado?
Há, no entanto, uma questão, colocada pelo Sr. Dr. Pedro Santana Lopes, que eu suponho ter a (muito minha) resposta:
- Como é que o accionista único da Caixa Geral dos Depósitos (o Estado) não se importa com a mudança e até está manifestamente de acordo?
Talvez porque, mesmo só pelos 2% que a CGD tem no BCP, as muitas qualidades pessoais e a grande capacidade profissional de Santos Ferreira, sejam para o accionista o garante de que esses 2% serão devidamente rentabilizados. Um tostão é um tostão e outro bom presidente para a CGD, logo se arranja.
Venham as respostas que eu cá vou, calmamente, esperando.
Precisava de alguma inspiração para escrever sobre o Natal, mas nada me ocorre. Estou vazia de ideias, não sei se por ser próprio da época, por ser próprio de mim nesta altura do ano. Invade-me um misto de alegria/tristeza que não sei descrever. Lembro-me sobretudo dos meus pais, do quanto me fazem falta, do quanto sinto a falta deles. Lembro-me também de todos os outros familiares que já cá não estão. Invento argumentos para que não me sinta assim; que o Natal é alegria, que é preciso pensar nas prendas, nos detalhes, no peru, nos doces, nos cartões e nas mensagens à família e aos amigos. Não resulta. Desta vez não tenho vontade.
E com isto já escrevi cem palavras que não dizem nada.
Desculpem a miséria de post!!! Decididamente, este ano, não estou a gostar do Natal. Nem de mim!
Feliz Natal a todos os que ainda vão passando por aqui.
My SL’s good friend Margarita has tagged me to participate to a “Eight Random facts” meme. I hate this kind of things but she deserves my co-operation.
Here are the rules:
(1) Each player starts with eight random facts/habits about themselves.
(2) People who are tagged need to write a post on their own blog (about their eight things) and post these rules.
(3) At the end of your blog, you need to choose eight people to get tagged and list their names.
(4) Don’t forget to leave them a comment telling them they’re tagged, and to read your blog
Eight Random Facts about me: As I’ve been already so tagged about my habits, I’m not going to write everything again. If you are so curious, you can read it here!
And now my Portuguese “victims” (can’t get more than one, most of them are already tagged), my good friend Ibrahim Bates.
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia Eu esperava por ti, tu não vinhas , tardavas eu entardecia Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhamos tardámos no beijo que a boca pedia E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amor minha estrela da tarde Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde Meu amor, meu amor Eu não tenho a certeza Se tu és a alegria, ou se és tristeza Meu amor, meu amor Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram E da estrela mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam Era a noite mais clara daquelas que à noite amando se deram E entre os braços da noite, de tanto se amarem, vivendo morreram
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso se é pranto É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto Essa tarde em que surgiste dum triste e profundo recanto Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto
Não chóro por nada que a vida traga ou leve. Há porém paginas de prosa me teem feito chorar. Lembro-me, como do que estou vendo, da noute em que, ainda creança, li pela primeira vez numa selecta, o passo celebre de Vieira sobre o Rei Salomão, “Fabricou Salomão um palacio…”
Um amigo, por definição de alguém, é o prémio de uma conquista obtida pela amizade, lealdade, carinho, honestidade, fidelidade, entre muitas outras coisas.
Amigos são aqueles que sabemos poder contar em todas as situações da nossa vida, em especial nas menos boas, para as quais, egoisticamente, solicitamos quase sempre a sua ajuda.
Nos tempos que (desenfreados) correm, a agitação do dia a dia não nos permite, por falta de tempo, relacionarmo-nos de forma assídua com os amigos, embora saibamos que eles estão lá, tal como nós, disponíveis para nos ajudar sempre que é preciso; os amigos de infância, os que fomos “conquistando” ao longo dos anos, os mais recentes.
Falando de amigos recentes, vai fazer no dia 5 de Dezembro um ano que, num dos blogs que frequentemente visito, li sobre o Second Life. Nesse mesmo dia, fiz o download e entrei nesse mundo surpreendente, onde sou a June Jurack. Conheci logo a Cat, a Ana, a Winter e a Summer, que me receberam muito bem (a pauladas com o bam) e me ensinaram muita coisa.
Viajei, explorei, assisti a aulas, concertos ao vivo, exposições, conheci todo o tipo de pessoas (avatares) e fiz novas relações de amizade. Não tendo casa no SL, fiz de Portucalis a minha base, ilha que é propriedade de portugueses, onde me sinto como que em casa, onde o serão é sempre diferente: desde a conversa séria que rola pela noite dentro, às partidas que pregamos uns aos outros, às aulas que frequentamos, às festas programadas que fazemos, às não programadas quando comemoramos algum acontecimento inesperado.
O mais interessante é que tenho aprendido bastante com esses amigos, que tornam os meus serões bem mais agradáveis e com eles, surpreendentemente, acabei por descobri que há valores no SL que se vão perdendo na vida real: a entreajuda, o apoio, a disponibilidade, a partilha.
Quero com tudo isto dizer que não mais passei um serão que não seja entre amigos. Estes meus amigos recentes.