Hummm.... alguma semelhança com o filme "O exorcista" mas, não tem nada a ver.
É só um bug do outro mundo por onde a June se passeia.
Comecei a escrever e, de repente, tudo ficou branco, o pensamento deixou de ter coerência.
Vou só dizer que este post não é uma repetição do que na altura escrevi, este post até quase não faz sentido, mas faz parte de um recordar de flashes e situações que desde as 19 horas de hoje, 10 de Outubro, rola pelo meu cérebro a toda a velocidade, à velocidade de um teleport na SL.
Eu gostava de dizer mais, muito mais, sobre essas recordações, mas não consigo.
Digo só que, ao contrário desse dia tão alegre, hoje estou muito triste, porque a Maggie, subitamente, deixou de existir. Faleceu esta tarde em Lisboa.
Onde quer que estejas, Margarita Philbin, este post é para ti.
Maluda - Olhão
Farcizeca,
À díase, do mar dâse Berlêngase, a sete bráçase e mêa d' água, embararem-se-m' âze grósêrase, cande vê de lá o mariola do tê pai e me dezeu assim : - Ó hôm!!! Tu ése um montanhêre, hôm! Tu fázez um grande salcrafice em virese ó mar !!!... - Má o que é que você me dize, hôm?! - Digue-te iste e nã casase ca 'nha filha ! Alha-me-ze Farcizeca ! Ê cá ântese cria cu tê pai me dèsse doi ó trê estragaços da cara, q'êl me dessesse aquil que tá ali à vizete de gente!
Viémese pá terra e a companha do barque nã falava doutra coisa. Nísete, vê de lá o mane Zé Xaveca e me dezeu assim: -Mó, ó móce! Na te zánguese, ná t' arráleze, móce! Taze-te arralar? - Atão nã m´ êde arralar? - Nã te ralese rapá, se nã casáreze c'a filha dele casaze cá c'a minha hôm!
É p'a que vêisase, Farcizeca, quê cá inda tenhe pretendêntase. Tu pensase cú tê pai é o Prencêse D.Carlos? A tua mãi a Rainha D. Imélia e os tês ermãos os Enlefantesinhos ? Alhamese ! ele é mai brute cá mãi dos penhêrese do mane João Luice.
Dêxa lá cuma viage quê face ó mar de Larache , ganhe o denhêre às braçadase. Compre um chapé de côque, uma vengala, botas de rengedêra com tapadôiraze, passe a barlavante da tu porta e arraste os peses cóm' um gal. Tu vêse-me e falase-me, mai ê cá veje-te e nã te fale.
Mai, sê cá sentir alguma coisa do mê côrpe, ai 'nha mãe!!! Digue logue que forem vocêiaze que me fizerem mal! Qu'ê cá nã quér que vócêiaze andem a falar mal de mim p'êssese tânquese e rebêrese!
Ê bem sê que tu tenz' uma linda máineca de quez'tura, mai ê cá na sei s'èze tan prefêta de mãoze come dizeze.
Na m'arrale! Cá só quer que tu t'allêmbreze dos mês doze brenhoisinhes (ponha lá iste da carta, mano Manel, qu'ela já m'entende).
Digue tiste e nã memporta com o pôrque do tê pai.
Perdoi a arção.
Embróise