quarta-feira, abril 16, 2008

domingo, março 30, 2008

Manifesto - Por Gwyneth Llewelyn

Este manifesto foi publicado pela Gwyneth Llewelyn, no seu blog. A publicação neste blog, a partir da versão portuguesa disponibilizada pelo Get a (what?) Life® , vem apoiar totalmente o referido manifesto.


Caro Linden Lab®
A vossa recente alteração de políticas que regem a utilização das vossas marcas - Second Life®, Linden Lab® e outras registadas pelo Linden Research Inc. - irão efectivamente impedir a operacionalidade de uma vibrante comunidade de bloggers, foruns, websites, portais de comunidades e mesmo outros serviços indirectos, que têm fornecido links ao Linden Lab® e direccionado tráfego para o vosso blog, bem como providenciado um vasto e crescente conhecimento da marca, sem qualquer compensação monetária, ao vosso produto Second Life®.
Provavelmente milhares - senão dezenas de milhar - de sites incluem (agora ilegitimamente) o nome “Second Life®” ou “SL®” algures nos seus nomes. Desde sites com a
Reuters (que tem um canal Second Life®) até empresas que têm uma “Second Life® Division” (e promovem o vosso produto através de menção explícita do nome), um vasto leque de comunidades online, produtos e serviços - alguns grátis, outros comerciais e muitos no limbo entre os dois extremos - incluem, de alguma forma, as vossas marcas registadas.
A vossa anterior política, estabelecida em Maio de 2004 (”Second Life® Fansite Tolkit”) e mais tarde reforçada em programas de referência como o “Viva La Evolution”, encorajaram a crescente utilização das vossas marcas registadas, desde que fosse claramente referido que não havia qualquer intenção de infracção.Citando os vossos Terms of Agreement para a utilização das vossas marcas registadas:
“Utilização das Marcas Registadas do Second Life
Apesar de ser obrigatório o seguimento das normas aqui descritas, pode utilizar o nome “Second Life” no seu site, bem como os logos e outras imagens que se encontram no Toolkit, apenas sob a forma aqui descrita. Adicionalmente, pode usar fotos do Second Life, sendo entendido que o Linden Lad tem o direito de autorizar o uso do conteúdo das fotos, incluindo fotos de objectos Linden in-world e de avatares Lindens, sujeito a essas normas.”
Sob este termos muito civilizados, um enorme leque de sites de fãs apareceram, dirigindo tráfego para o site principal do Second Life®, para os seus blogs, foruns e outros sites relacionados - colocando o ranking do SL® bastante elevado no Google, Alexa e outros sistemas - enquanto que, ao mesmo tempo, num período de menos de quatro anos, elevavam o número de utilizadores registados de 10.000 para 13 milhões.
Sites de fãs, blogs, outros sites relacionados, comunidades online relacionadas com o Second Life®, outros sites que criam produtos e serviços relacionados com o Second Life® são o “off-world” parceiro da dinâmica e entusiasta comunidade que fez com que o Second Life®, como marca, obtivesse reconhecimento a nível mundial - sem necessidade de o Linden Lab® gastar milhões em publicidade e campanhas nos media. Nós trabalhamos sem qualquer pagamento na promoção, conhecimento da marca e reconhecimento do mercado dos vossos produtos - enquanto que, ao mesmo tempo, também trabalhámos de borla a criar os fantásticos conteúdos deste universo 3D que fazem com que o Second Life® seja um local que vale a pena visitar, desfrutar, para conversar, para comunicar socialmente, para fazer negócios e para lançar os pilares do futuro metaverso - realizando o sonho do Philip ‘Linden®’ Rosedale de ter mais utilizadores no Second Life® do que na Web.
Temos sido aqueles que têm promovido esta visão, espalhando-a e assegurando que o mundo notasse o vosso produto e a vossa marca. E tivemos muito sucesso - graças às vossas calmas e encorajadoras anteriores políticas.
E durante quatro anos, da vossa parte existiu um agradecimento suficiente que permitiu essa promoção, com o estabelecimento de normas de utilização das vossas marcas registadas muito razoáveis e claras.
A vossa repentina mudança de posição - limitando efectivamente a utilização do nome “Second Life®” na maior parte dos sites, nomes de domínios, produtos e serviços, através de um mecanismo de aprovação the admitem completamente que “pode ser longo e provavelmente infindável” e que apenas é acessível a um muito limitado número de sites - significa que, de repente, toda a promoção RL do Second Life® terá obrigatoriamente que cessar; ou ser objecto de processo em tribunal; ou, pelo menos, receber uma carta de Cease and Desist dos vossos advogados e ser obrigado a fechar.
Os termos actuais podem ser aplicados agressivamente ou não. De acordo com o vosso blog, é suposto termos um período de graça de 90 dias para remover qualquer referência a Second Life® e ao seu logo dos nossos sites de fás, blogs, foruns ou outras entidades que oferecem produtos e serviços reacionados com o Second Life®. De facto, o que isto significa é que somos forçados a não falar ou referir o Second Life® - ou, se o fizermos, não podemos referir explicitamente o nome do produto.
Isto é, obviamente, absurdo.
O compromisso entre o Linden Research Inc. (dono das marcas registadas) e a comunidade de voluntários que tem, tão fielmente, promovido o vosso produto, Second Life®, foi bastante claro nos últimos quatro anos. Dispusemos de normas claras sobre aquilo que podíamos ou não fazer. Quaisquer abusos podiam continuar a ser tratados pelo vosso departamento jurídico; que se saiba, esses casos foram poucos e dispersos, se existiram. Não foram significativos para impedir um vasto número de dezenas de milhar de sites de todos os tipos, de chamarem mais tráfego para o vosso site; para conseguirem atingir a vasta audiência na Internet; e para causar um afluxo de novos utilizadores registados. Os números falam por eles mesmos: quase a custo promocional zero, foi conseguido um crescimento de mil vezes em quatro anos, graças à massificação da promoção do Second Life®.
O programa “inSL” é interessante, mas um novo mini logo, sem qualquer valor para uma audiência de centenas de milhões de utilizadores que estão familiarizados com o logo olho-na-mão, sem uma massiva campanha de promoção que reflita a mudança de logo, não é suficiente. “inSL” não diz muto e não pode ser expandido para falar e promover directamente o Second Life®. E, de qualquer forma, aplicam-se as mesmas restrições das outras marcas registadas ao seu uso. Apreciamos a autorização para utilizar o novo logo, mas também sentimos que não causará grande impacto para conseguir o mesmo apoio e efeito promocional que o logo anterior e o nome do produto causaram nos últimos quatro anos.
Assim, requeremos que clarifiquem a vossa posição no que respeita à utilização das marcas registadas Second Life® e do logo em todos os sites de fãs, blogs, foruns e outras entidades que oferecem produtos e serviços relacionados com o Second Life®. Esta clarificação deverá ser tão simples de seguir como as vossas anteriores politicas de utilização dessas marcas registadas. Devem ser de tal forma claras que assegurem que todas as pessoas que têm intenção de promover o vosso produto e o conhecimento da marca não fiquem sujeitas a um processo em tribunal porque usaram fielmente as vossas marcas registadas no entendimento da vossa anterior política e continuam a querer fazer isso no fututo.
Consideramos que uma resposta apropriada deve surgir nos próximos dias ou seremos forçados a fechar os nossos blogs, websites, foruns, portais de comunidade e outras entidades, para prevenir litigação - e assim, retirando ao Linden Lab® todo o tráfego gerado por milhões de links directos e milhões de leitores que conheceram o Second Life® através de todos esses sites.
Nota pessoal: este blog entra em greve no dia 15 de Abril de 2006, por um período de 3 dias, se até essa data não for publicada uma clarificação pelo Linden Lab®.

terça-feira, março 11, 2008

Lagos no Second Life




Portucalis, é a ilha onde vivo no Second Life, onde tenho a minha casota, que é linda, e onde acabei de colocar a bandeira de Lagos, a minha cidade.

sexta-feira, março 07, 2008

Entardecer


Entardece, lentamente, na minha cidade.
Ténues raios de sol teimam em ficar,
reflectindo mil cores na areia molhada.
Entardece a minha face p'los caminhos da idade.
E deixando avançar o tardio retardar,
vai-se o sol, vai-se a luz
e eu fico sem nada.



June

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Truly Madly Deeply


I want to stand with you on a mountain.

I want to bathe with you in the sea.

I want to lay like this forever.

Until the sky falls down on me...

domingo, fevereiro 10, 2008

Não tem que fazer? Reclame!



Reclamar, no Livro de Reclamações, é talvez a coisa mais fácil para quem tem algo a dizer sobre um eventual problema porque, na maior parte dos casos, não tem sequer que aborrecer-se a arranjar argumentos que justifiquem a reclamação, nem a esgrimir pontos de vista com quem dá a cara pela empresa ou instituição. Escreve, e pronto.
Já o tratamento das reclamações que os clientes escrevem no livro, não é pêra doce para quem o faz. E quem o faz na empresa onde trabalho, sou eu própria e uma outra colega. Fazemos um levantamento exaustivo do motivo que levou à reclamação, da pessoa ou pessoas envolvidas, elaboramos um relatório completo sobre a ocorrência e, finalmente, enviamos uma carta ao reclamante, ou dando-lhe razão, se for o caso, ou, não tendo razão, mandam as regras que não os podemos mandar “dar uma volta ao bilhar grande”, nem sequer dizer que é um ignorante de merda, que nem sequer sabe escrever, que a reclamação não tem ponta por onde se lhe pegue, e mais algumas coisas que apetece dizer, a quem nos faz perder horas com reclamações sem qualquer sentido. Depois, é enviar a reclamação, os relatórios, a resposta e o mais que houver para as entidades competentes que, na maior parte dos casos, enviam-nos mais tarde um ofício a informar do arquivamento do processo por não haver motivo para a reclamação.
É cada vez maior o tempo que se perde com respostas a não-reclamações, como estas:

- A instituição não tem um bebedouro de água.
Até parece que agora é obrigatório que qualquer escritório, loja ou repartição, ofereça água gratuitamente aos seus clientes. E porque não nos cafés, nos supermercados e nos restaurantes também?
- A instituição não tem uma sala de espera só para crianças.
Pois! E porque não ter também jogos didácticos, palhaços e um lanchezinho preparado no caso dos meninos terem fome?
- A instituição não tem determinado canal de televisão.
Seria o …? Não me lembro. Não vejo telenovelas.

O Livro de Reclamações é um instrumento importante, que contribui para o eficaz controlo de qualidade de qualquer empresa e instituição mas, havendo já um estudo que demonstra que mais de metade das reclamações no LR são injustificadas e fartinha que estou do trabalhão que me dá a prepotência das pessoas que, por tudo e por nada, usam e abusam desse direito que lhes assiste, proponho:

Que o reclamante só possa utilizar o Livro de Reclamações mediante o pagamento de 50 euros, que lhe será devolvido, com juros, caso tenha razão. Se não a tiver, fica sem eles e para a próxima, não reclama, sem que primeiro se certifique que a sua reclamação é perfeitamente justificável.

O trabalho de cada um tem que ser pago e eu não sou paga para perder tempo com imbecilidades de determinadas pessoas que, pelos vistos, não têm mais com que se entreter.

Vendo a coisa de uma maneira diferente, que também a há, deixo aqui a cópia integral de um post, com muita piada, do meu amigo
Rafeiro Perfumado. Ele não vai importar-se! Vais? Rafeirito?

Are you ladraiting to me?!?


Admiro imenso os profissionais que conseguem estar todo o dia atrás de um balcão, recebendo e atendendo as pessoas com um sorriso. Esta minha admiração multiplica-se uma data de vezes quando desconfio que o dito sorriso não é o resultado duma cirurgia mal feita ou de botox mal aplicado.

Isto certamente vai ser uma revelação chocante para a grande maioria das pessoas, mas pela minha enorme experiência de vida, estou convicto que o sucesso de determinado negócio que tenha uma forte componente de atendimento ao público passa, antes do mais, pela simpatia de quem contacta directamente com os clientes. Agora que acabei de escrever esta frase, até me arrepiei, isto faz mesmo sentido! Será que afinal todas aquelas horas passadas a ouvir um gaijo a falar em cima de um palanque serviram para alguma coisa?!? Náaaa, deve ter sido coincidência...

Continuando, uma vez que chegamos a esta verdade inabalável, como conseguir compreender então aqueles energúmenos que por vezes apanhamos atrás de um balcão? É alguém aproximar-se, e ele começa a olhar ameaçadoramente. Se fazemos menção de abrir a boca, é ouvi-lo a ranger os dentes e a rosnar. Então se apresentamos alguma reclamação, ou fazemos alguma pergunta que não seja do seu agrado, do género “tem o tamanho XL? É que os outros apertam-me”, pode desatar numa tal verborreia de sons que o melhor é encará-lo olhos nos olhos e dizer “Are you ladraiting to me? Are you?”. Experimentem, vale a pena!

Surpreende-me quando entro numa loja e a pessoa que me atende não faz uma coisa básica, que é sorrir. Epá, o ser simpático não quer dizer que se queira ter sexo com a pessoa ali mesmo em cima do balcão (salvo algumas excepções), mas sim que se está ali para atender, com a melhor disposição possível. Serei só eu a ter esta ideia? Por outro lado temos também aquelas melgas que mal entramos numa loja fazem os cantos da boca tocarem nas orelhas e se colam a nós de tal maneira que não conseguimos dar um passo sem sentir o seu bafo no pescoço (vá, soltem essa línguas afiadas). Para mim o vendedor ideal é aquele que quando entro na loja faz saber que está presente, depois vai à sua vidinha e só reaparece se eu precisar de ajuda. Esta espécie é extremamente rara, aliás acho que só uma vez encontrei um assim, e desconfio que era outro cliente.

Temos também os empregados para quem os clientes são uma mera perturbação da sua rotina faladora. Como eu gosto de chegar a um balcão e ver dois funcionários em amena cavaqueira, evacuando totalmente para a minha presença. Se os ouso interromper, sou olhado de lado, como se me quisessem fazer sentir culpado, pelo que já me tem apetecido dizer “desculpe, não queria interromper a vossa conversa sobre o que fizeram no fim de semana, mas é que eu queria comprar isto, sabe, para que lhe possam pagar o ordenado”. Palhaços…

Claro que o reverso da medalha também existe, com os clientes que pensam que são reis e senhores, não só da loja como dos empregados, os quais apenas existem para os servir, arrojando-se aos seus pés. Pois aí vai outra verdade chocante: aquela tanga do cliente ter sempre razão é mentira! Tem razão quando de facto a tem, nas restantes ocasiões é um simples imbecil, com a mania que é superior e que o mundo existe para o satisfazer. Gosto especialmente daqueles que chegam à porta do estabelecimento depois do horário e desatam a bater no vidro para o deixarem entrar, argumentando “vá lá, ainda só passaram 8 minutos da hora de fechar!”. Será que algum deles se apercebe da ironia das suas palavras? Outra aberração é o cliente que entra numa loja a falar ao telemóvel e considera a coisa mais natural do mundo ser atendido enquanto mantém a sua conversinha, os imbecis... Então os que a meio do atendimento resolvem fazer telefonemas, era mandá-los imediatamente porta fora, para poderem falar à vontade, claro. O pontapé na peidola seria um mero factor de aceleração, ou mesmo motivador.

É por esta e por outras que defendo a criação de um livro de reclamações mas sobre os Clientes. Assim, sempre que algum levantasse a voz, fosse mal educado ou outra parvoeira, o empregado pediria de imediato o livro de reclamações do animalejo. O que fazia depois com ele, isso deixo à vossa imaginação...
Até sempre,
Rafeiro Perfumado

PS: este blog tem livro de reclamações. Poderão encontrá-lo no outro canto superior esquerdo (também conhecido por direito), bastando clicar na cruzinha para que o vosso problema seja automaticamente registado e resolvido.
Publicada por Rafeiro Perfumado em
12:02 AM

quinta-feira, janeiro 24, 2008

A luta continua... no SL



Filmado no Second Life, passou no dia 23 na SIC Radical.
Um grande trabalho (muita motivação e muitas horas sem dormir) de amigos portugueses no SL, pela mão do realizador Halden Beaumont (Hugo Almeida).

Ah! E o Tp e o Halden deram esta entrevista para a SIC Radical.

terça-feira, janeiro 22, 2008

Me and Mrs. Jones

Love it!

Michael Bublé - Me And Mrs. Jones

Me and Mrs Jones, we got a thing going on
We both know that it's wrong
But it's much too strong to let it go now

We meet every day at the same cafe
Six-thirty I know she'll be there
Holding hands, making all kinds of plans
While the jukebox plays our favorite song

Me and Mrs, Mrs Jones, Mrs Jones, Mrs Jones
We got a thing going on
We both know that it's wrong
But it's much too strong to let it go now

We gotta be extra careful
That we don't build our hopes up too high
Cause she's got her own obligations and so do I
Me, me and Mrs, Mrs Jones, Mrs Jones, Mrs Jones

Well, it's time for us to be leaving
And it hurts so much, it hurts so much inside
And now she'll go her way, I'll go mine
But tomorrow we'll meet at the same place, the same
time
Me and Mrs Jones, Mrs Jones, Mrs Jones

sábado, janeiro 19, 2008

Assim? Sim!


Pronto!
Já tenho um novo notebook!

Lindo!

Não crasha a toda a hora!

Estou muito contentinha!

Para quem sabe ao que me refiro:

- Tem uma placa Nvidia! Já vejo o Windlight como deve de ser!
Olarilolé!!!!

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Lei nº. 37/2007, de 14 de Agosto - Não se fuma e pronto!



Hoje, passeando por aí, ri-me a bom rir, com o 100nada e o Apdeites V2.


Ora, uma coisa é bem certa. Só espero que com esta caça ao imposto que não pára de crescer, não tarde nadinha que, com o trabalho que os varredores de rua vão ter a apanhar beatas do chão, os presidentes de câmaras não apliquem mais um imposto para ajudar na despesa.

Lá ficam os fumadores duplamente lixados!
Já chega, não?!!

segunda-feira, janeiro 07, 2008

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Esclarecimento precisa-se






Eu nunca quis falar de política no meu blog, mas tenho lido verdadeiras controvérsias na comunicação social. Fui agora aqui ao lado, ao blog do Dr. Pedro Santana Lopes, e continuo algo confusa com os prós e os contras da entrada para o BCP do actual presidente da CGD. Há questões que gostaria de ver respondidas, até porque sou cliente dos dois bancos e, quanto mais não seja, para elucidar quem, como eu, é um mero cidadão deste país, e não chega a conclusão alguma neste mar de remoinhos que é a política à portuguesa.

Como é possível o Banco de Portugal ou o Banco Central, de há 8 anos a esta parte, nunca ter dado pelas irregularidades existentes no BCP? E o Governo? Tem resposta para isto?
Os Bancos não têm Revisores Oficiais de Contas? Se os têm, quem é o ROC do BCP e o que tem a dizer sobre o assunto?

Por outro lado, tanto quanto sei, não foi o Governo que nomeou Santos Ferreira. Foram os principais accionistas do BCP que decidiram avalizar a sua candidatura.
Logo, como se pode falar de hipotética espionagem industrial? E a mandado de quem?

No que diz respeito a um presidente de um banco passar, de imediato, a presidente de um banco rival. Não são assediados para administradores de grandes empresas conceituados profissionais de empresas concorrentes? Ou o problema reside no facto dessa empresa ser um banco? Mas não é um banco uma empresa? Que nos compra e nos vende dinheiro?

Se por outro lado, se hipoteticamente houver essa tal espionagem industrial de que alguém já falou, não há accionistas com ferramentas legais para detectar e fiscalizar os actos de gestão da nova presidência/administração? No que é que um cidadão cliente de um e de outro banco pode ser lesado?

Há, no entanto, uma questão, colocada pelo Sr. Dr. Pedro Santana Lopes, que eu suponho ter a (muito minha) resposta:

- Como é que o accionista único da Caixa Geral dos Depósitos (o Estado) não se importa com a mudança e até está manifestamente de acordo?

Talvez porque, mesmo só pelos 2% que a CGD tem no BCP, as muitas qualidades pessoais e a grande capacidade profissional de Santos Ferreira, sejam para o accionista o garante de que esses 2% serão devidamente rentabilizados. Um tostão é um tostão e outro bom presidente para a CGD, logo se arranja.

Venham as respostas que eu cá vou, calmamente, esperando.

domingo, dezembro 23, 2007