terça-feira, novembro 06, 2007

sábado, novembro 03, 2007

OLHOS NOS OLHOS - CHICO BUARQUE




Chico e a sua viola
Chico lindo
Chico novinho
Chico único
Olhos nos olhos
Perdi o conto das vezes que toquei e cantei este tema

Depois há ainda outras, com a Bethania, o Ney... A "Construção" é fantástica

quinta-feira, novembro 01, 2007

Halloween

Ontem à noite vesti-me de bruxa mas, do que eu gostava mesmo era de ser bruxa. Das boas, claro! Queria ser assim uma bruxita engraçada, com escola, boa adivinhadora. Poder fazer o sol brilhar por entre a chuva nos dias maus, o mar acalmar nos dias de tempestade; fazer os mentirosos falar verdade e os políticos não pensarem só neles; dar uma mesa farta a quem tem fome, dinheiro a quem o não tem; calar certas bocas para sempre e fazer falar os que há muito andam calados. Enfim!... De muitas mais coisas me lembrarei quando for bruxa. Prometo.

sábado, outubro 27, 2007

Ternura


Que bom deve ser sentirmo-nos assim!
Amados, protegidos...
Foto: Brandon Foster (do próprio filho)

sexta-feira, outubro 26, 2007

Se isto é cultura...

Recebi por mail a seguinte noticia, que achei assim qualquer coisa a rondar o repugnante, o absurdo, o cruel...Por favor assinem a petição:
"Um artista (não sei como o consideram como tal) da Costa Rica, Guillermo Habacuc Vargas, expôs um cão vadio faminto numa galeria de arte (mais uma vez ultrapassa-me como tal 'instituição' considera o sofrimento e a tortura para gáudio público uma forma de arte). O cão estava preso por uma corda curta. Ninguém alimentou ou deu água ao animal, que inevitavelmente acabou por morrer durante a exposição. Este ser humano foi, imagine-se, o 'artista' escolhido para representar o seu país na 'Bienal Centro americana Honduras 2008'.
Existe uma petição onde é pedido que ele não receba este prémio.
Para quem conseguir ver as imagens da exposição.
Na minha opinião, isto não é arte, é um choque mesmo para quem não vê a exposição. Não me chocou mais do que esta, a exposição de Gunther von Hagens, Bodies the Exhibition. Aqui tratou-se de um animal que estava vivo, que foi maltratado e deixado a morrer. O nome que se dá a isto é “crime”. Se ninguém fez nada e se não o param, não me admira que qualquer dia ponha um mendigo atado por um cordel a morrer à fome.
Surpreende-me que tenha tido audiência. Há gente para tudo, até há aqueles que ficam chocados e enojados mas que o escondem muito bem, a esses chamam-se os fundamentalistas da cultura. Não porque gostem de tudo o que é cultura, mas porque pensam que serão desvalorizados se não forem vistos, quanto mais não seja, pelo vizinho do lado, em tudo o que é recital, exposição, ballet, etc., mesmo que o espectáculo seja a maior das estopadas. Neste caso do cão agonizante, não passaram de coniventes no crime, porque viram e não actuaram contra tal atrocidade.

Que me perdoem a frase (não costumo usar deste tipo) mas, se isto é cultura... Merda para a cultura.

domingo, outubro 21, 2007

Como descascar uma romã

Foto: não foi possível identificar o autor

Estamos na época da romã, esse fruto dos deuses, que na antiguidade se associava a rituais de fertilidade, riqueza e fartura, como se pode ler num artigo da Visão Sete desta semana.

Esse mesmo artigo termina com a seguinte frase:
- Não é fácil de descascar, mas vale bem a pena o esforço…

Ora bem, este tipo de frase abunda na Net, em tudo o que se refere a este fruto, daí eu resolver que é a hora de compartilhar convosco como se descasca uma romã em pouco mais de um minuto.

1 - Lava-se a romã e corta-se a coroa;
2 - Corta-se ao meio como se fosse uma laranja para espremer;
3 - Coloca-se cada metade na mão esquerda (se não for esquerdino/a) com os bagos virados para baixo, sobre uma taça para onde vão cair os ditos;
4 - Com uma colher de pau, bate-se energicamente por toda a casca, sem medo porque não ofende os bagos, e ao fim de alguns segundos estes começam a cair por entre os dedos.

Depois digam-me qualquer coisinha.

sábado, outubro 20, 2007

Rio das Flores

Rio das Flores será a próxima obra que vou ler. As histórias e o estilo de escrita do Miguel Sousa Tavares, em particular a de Equador, fazem-me lembrar uma feliz união entre o género Eça de Queiroz e o dos escritores sul-americanos como Gabriel Garcia Marquez e Isabel Allende.

Segundo consta, MST levou 3 anos em pesquisas históricas e visitas a locais em que o romance se desenrola e neste último ano não viajou para terminar este livro com 600 páginas.

A história é um enredo de paixões, amores, tradições e amor à terra e engloba três gerações da mesma família, na mesma casa. Desenrola-se no século XX e abrange 30 anos de história, tendo como cenário o Alentejo, Espanha e Brasil.

Está mesmo quase a chegar.

terça-feira, outubro 16, 2007

Homem. Às vezes...

- Vim aqui só para lhe dizer que nunca mais cá venho.

- Porquê? Algum problema para não vir?

- Não. Não virei porque não me apetece.




"Às vezes é bom acreditar na evolução e pensar que o homem ainda não está concluído."

John M. Henry

sábado, outubro 13, 2007

O dia em que soube que afinal era má

O Sabe-Tudo,

O Francisco sabia de tudo, desde o segredo para se fazer uma mousse de chocolate que não deslaçasse, ao nome do último dispositivo uterino que tinha sido lançado no mercado.
Irritava-me solenemente quando, em qualquer conversa de amigos, acabávamos sempre por ouvir um “eu sei” ou “já sabia” e, a seguir, a respectiva justificação de como soube, como se faz, porque acontece, etc., etc., etc..
Se falávamos numa viagem, já lá tinha estado; num restaurante, já lá tinha comido; numa figura pública, até já o/a tinha conhecido, jantado com ele, ficado a seu lado no cinema.
Tudo isto seria interessante de ouvir se, na maior parte das vezes, não soubéssemos que estava a mentir. É claro que, como bons amigos, condescendíamos, até porque ele não era muito feliz no casamento, deixávamos que nos enfiasse o barrete e lá nos íamos divertindo como se nada fosse. Ao fim e ao cabo, o gozado era ele: _ «Reparaste na galga que o Francisco meteu?» perguntávamo-nos frequentemente. «Deixa estar,» _ dizia outro, _«ele é feliz assim!».
Mas aos poucos, e com o avançar dos anos, todos nos começávamos a fartar do Francisco SabeTudo, das suas histórias rocambolescas e das suas mentiras.
Até que um dia, rebentando de orgulho com um coisa muito boa que me tinha acontecido e querendo partilhar o assunto com os amigos, contando-lhes o acontecimento com alguns rodeios para empolgar a história, o Sabe-Tudo, teve a infeliz ideia de se meter, de tentar adivinhar o final da mesma, de me interromper vezes sem conta, de me deixar à beira de um ataque de nervos.
No final, enquanto todos me davam os parabéns, aproxima-se o Francisco com o seu sorrisinho trocista, e segreda-me ao ouvido: «O que tu não sabes, é que eu já sabia!».
Foi aí que se me fugiu a luzinha dos olhos, que o sangue ferveu cá dentro e, coisa rara em mim, contive a vontade de o mandar para o … . Serenei, olhei-o nos olhos, e disse-lhe:
- Ó Francisco, tu, que sabes tudo, já sabias que a tua mulher te põe os cornos?
- A minha mulher? _ Perguntou indignado ao verificar que todos assentiam com a cabeça. _Vocês não sabem o que dizem.
A partir daí, nunca mais me falou, nem aos restantes amigos. Ainda está casado com a mesma mulher e dizem que continua o mesmo galgueiro e Sabe-Tudo de sempre.

Eu sei que fui mazinha.


FEMME


FEMME FEMME FEMME
Femmes, c'est vous qui tenez entre vos mains le salut du monde. (Léon Tolstoï)






Foto: Vala Ola

segunda-feira, outubro 08, 2007

Regressada da Ilha da Madeira

De facto, a Madeira é uma das maiores maravilhas da natureza, e eu passei um fim de semana fantástico.

Começou pelo alojamento na Quinta Mirabela, sobre o Funchal, com uma vista de tirar a respiração.

Depois, foram três dias em que percorri todos os cantinhos da ilha, aqueles que recomendam a toda a gente e, em cada um, a surpresa foi aumentando com tamanha beleza natural.

Passei pelos caminhos antigos, aqueles em que mal se cruzam dois carros, e pelas vias rápidas, com centenas de túneis que fazem parecer a Madeira, como diria Agatha Christie, um enorme queijo Gruyére.

Não me posso esquecer de referir que fiz o "The afternoon tea at Reid's", possivelmente, estive perto ou sentei-me numa das cadeiras em que Winston Churchill costumava sentar-se, já que adorava a Madeira e passava as suas férias no Reid's Palace.


Já me tinha apaixonado por S. Miguel, nos Açores. Agora, ao conhecer a Madeira, há que reconhecer que a natureza ofereceu-nos dois arquipélagos lindos.

terça-feira, outubro 02, 2007

NO MEIO DO MAR - ILHA DA MADEIRA



De Quinta a Domingo, eu, a Britinhas, a Lulu, o JP e o X estaremos aqui. Quem mais quer vir?



Foto: Não foi possível identificar o autor.

domingo, setembro 30, 2007

SL - Noite de Dragões







Foi sem dúvida das noites mais especiais, das muitas que acontecem em Portucalis. Houve um encontro entre nós e um grande grupo de dragões, digamos que, como diz o Imso, um raid de hatchlings. Eles vieram da Isle of Wyrms e eram tantos e nós tantos, que pela primeira vez o SIM crashou. Andei de Dragão pelos céus de Portucalis (obrigado Kyrion), e adorei. Deixo aqui uma das fotos que foi possível tirar e mais alguma coisinha para ler sobre o acontecimento.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Fotos desaparecidas - Missing Pictures

Foto: June (vou só colocar mais esta para ver quanto tempo dura)

Já começo a ficar farta! Todas as fotos dos posts desapareceram e, após o trabalho de voltar a colocá-las nos devidos lugares, voltaram a desaparecer. Será que alguém me sabe explicar o que está a acontecer? Já andei pelo help do Blogger, pelos foruns e ninguém sabe nada sobre o assunto. A quem aconteceu o mesmo não houve solução.

Most of my photos have disappeared from my blog. They seem to be there in the html but not in the published posts anymore. I've re-upload all of them but suddenly they disappears again. Please, please help me!

sexta-feira, setembro 21, 2007

les uns et les autres (claude lelouch) 1981

Um filme de 1981, de Claude Lelouche, com Janes Caan, Géraldine Chaplin, Nicole Garcia, Robert Hussein, entre outros, até a Sharon Stone.

Filme baseado em personagens reais, ele conta que, em 1936, quatro famílias de nacionalidades diferentes mas partilhando a mesma paixão pela música, vêm os seus destinos marcados pela Segunda Guerra Mundial.


Apaixonei-me por este filme a primeira vez que o vi. Ouvi também, pela primeira vez, o Bolero de Ravel, música que me marcou para sempre.

Uma história antiga que pode perfeitamente fazer parte da actualidade.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Agradecimento

Aguimas, sinto-me deveras lisonjeada pelo convite que me fizeste para escrever no Makejeite. Acho gira essa ideia de teres várias pessoas a escrever. O teu blogue tem muitas perninhas para andar, é bem conhecido, e só não posso aceitar por uma única razão _ falta de tempo. Como podes verificar passam-se imensos dias que não escrevo no meu e, quando o faço, é geralmente fora de horas (excepto nesta semana porque estou de férias). Valeu o convite e pelo facto te deixo o meu muito obrigado.




Bons posts
Beijinhos
June

quarta-feira, setembro 19, 2007

ELVIS COSTELLO - She

Quem não viu Notting Hill, filme protagonizado por Julia Roberts e Hugh Grant? Comédia muito engraçada, com músicas fabulosas, "She" é uma das melhores para mim. O facto de rever no filme sítios por onde andei, como o mercado de Portobello, aos Sábados, onde se desenrola a história do filme, faz-me sentir como que parte do elenco.

SHE
She may be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song the summer sings
May be the chill the autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
The smile reflected in a stream
She may not be what she may seem inside her shell

She who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so crowded and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
But I'll remember till the day I die

She may be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough in many years
Me, I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is she
She
She

segunda-feira, setembro 17, 2007

Novo código penal - razão para alarme


O Procurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro, diz-se preocupado com as adversidades do novo código penal, nomeadamente, no que diz respeito aos prazos de investigação dos crimes económicos. No entanto, revela que não há «nenhuma razão para alarme» pelo facto de a prisão preventiva só poder ser aplicada nos crimes cuja pena esteja prevista para um período superior a 5 anos. Quando em apenas três dias já saíram das prisões portuguesas cerca de 115 presos preventivos, alguns deles perigosos, veja-se o caso do que matou o subchefe Sérgio Martins da esquadra da polícia de Lagos, é caso para perguntar, que tipo de peso usa o PGR na balança das suas preocupações.



Leia-se mais aqui.